Hino ao Tejo
Foto de Carlos Loff Fonseca aqui
Ó Tejo das asas largas
Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa
Ó coroa duma cidade maravilhosa
Ó manto célebre nas cortes do mundo inteiro
Faixa antiga duma cidade mourisca
Fénix astro caravela líquida
Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer
Deslizar sem desastres sem fado sem presságio
Tu ó majestoso ó Rei ó simplicidade das coisas belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejada de lágrimas
Meu irmão mais velho.
Alberto de Lacerda
6 Comments:
Querida Ana
O Tejo é belíssimo, mas permite que deixe aqui uma "cunha" para o meu Douro :)
Um beijo
Daniel
belíssimo poema/homenagem ao Tejo. bjs e ;)
"Ó Tejo das asas largas"
lindo, este poema ao rio Tejo
joca maradas
Um poema que faz uma justa homenagem ao Tejo. Cumprimentos.
"Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer"
Sei do que se trata.
Belo texto.
Eu gosto muito do Tejo. Está perto de mim, fisicamente e não só. Este poema faz-lhe uma justa homenagem.
Beijinhos, Ana
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