terça-feira, outubro 25, 2005

Hino ao Tejo


Foto de Carlos Loff Fonseca aqui



Ó Tejo das asas largas
Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa
Ó coroa duma cidade maravilhosa
Ó manto célebre nas cortes do mundo inteiro
Faixa antiga duma cidade mourisca
Fénix astro caravela líquida
Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer
Deslizar sem desastres sem fado sem presságio
Tu ó majestoso ó Rei ó simplicidade das coisas belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejada de lágrimas
Meu irmão mais velho.



Alberto de Lacerda

6 Comments:

Blogger Daniel Aladiah said...

Querida Ana
O Tejo é belíssimo, mas permite que deixe aqui uma "cunha" para o meu Douro :)
Um beijo
Daniel

12:58 da tarde  
Blogger Conceição Paulino said...

belíssimo poema/homenagem ao Tejo. bjs e ;)

6:25 da tarde  
Blogger Su said...

"Ó Tejo das asas largas"
lindo, este poema ao rio Tejo
joca maradas

10:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um poema que faz uma justa homenagem ao Tejo. Cumprimentos.

12:22 da manhã  
Blogger Fernando Palma said...

"Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer"
Sei do que se trata.
Belo texto.

2:03 da tarde  
Blogger lique said...

Eu gosto muito do Tejo. Está perto de mim, fisicamente e não só. Este poema faz-lhe uma justa homenagem.
Beijinhos, Ana

7:18 da tarde  

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