Quando os teus olhos absorvem
Quando os teus olhos absorvem
todas as cores da minha
mais íntima tristeza,
e compreendes e calas e prometes
um lugar qualquer na tua alma,
e a tua voz demora a regressar
ao neutro compromisso das palavras,
sei que as tuas mãos ajudariam
a limpar estas lágrimas antigas
por dentro do meu rosto.
Victor Matos e Sá
.
11 Comments:
...e se partilhamos as lágrimas é porque elas também são de nós....
Belo este pequeno poema, com tanto de puro e terno no seu interior...
Um poema muito belo! A ternura que ele contém sensibiliza-nos.
Quanto bom gosto nas escolhas que fazes.
Beijinhos embrulhados em abraços.
Os teus olhos absorvem tudo aquilo que os meus têm para te dizer.Gosto tanto de poesia!
Nesta encosta, onde reinam a amizade e a sensibilidade, deixo beijinhos com cheiro de maresia.
Oi linda Ana, encantou-me esse poema. Ternurento! Muita sensibilidade e sentimento. Beijinhos e obrigada pelo carinho ofertado.
Querida Ana
Belo poema, dos que tocam...
Um beijo
Daniel
Daqueles poemas que ficam cá dentro a ecoar.
Que ternura Ana!
Estás melhor?
Espero que sim
:)
beijinhu
De passagem, deixo-te beijinhos, desejo-te um bom fim de semana e releio o poema. lindo!
Passei para te desejar um bom fim de semana e deixar-te beijinhos embrulhados em abraços
*
ao neutro compromisso das palavras,
*
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