quarta-feira, julho 18, 2007

Quando os teus olhos absorvem





Quando os teus olhos absorvem
todas as cores da minha
mais íntima tristeza,
e compreendes e calas e prometes
um lugar qualquer na tua alma,
e a tua voz demora a regressar
ao neutro compromisso das palavras,
sei que as tuas mãos ajudariam
a limpar estas lágrimas antigas
por dentro do meu rosto.




Victor Matos e Sá


.

11 Comments:

Blogger deep said...

...e se partilhamos as lágrimas é porque elas também são de nós....

1:55 da tarde  
Blogger Amaral said...

Belo este pequeno poema, com tanto de puro e terno no seu interior...

3:15 da tarde  
Blogger sonhadora said...

Um poema muito belo! A ternura que ele contém sensibiliza-nos.
Quanto bom gosto nas escolhas que fazes.
Beijinhos embrulhados em abraços.

3:37 da tarde  
Blogger Isamar said...

Os teus olhos absorvem tudo aquilo que os meus têm para te dizer.Gosto tanto de poesia!
Nesta encosta, onde reinam a amizade e a sensibilidade, deixo beijinhos com cheiro de maresia.

6:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oi linda Ana, encantou-me esse poema. Ternurento! Muita sensibilidade e sentimento. Beijinhos e obrigada pelo carinho ofertado.

2:37 da manhã  
Blogger Daniel Aladiah said...

Querida Ana
Belo poema, dos que tocam...
Um beijo
Daniel

9:52 da manhã  
Blogger hfm said...

Daqueles poemas que ficam cá dentro a ecoar.

1:54 da tarde  
Blogger Cristina said...

Que ternura Ana!
Estás melhor?
Espero que sim
:)
beijinhu

12:32 da manhã  
Blogger Isamar said...

De passagem, deixo-te beijinhos, desejo-te um bom fim de semana e releio o poema. lindo!

10:19 da manhã  
Blogger sonhadora said...

Passei para te desejar um bom fim de semana e deixar-te beijinhos embrulhados em abraços

11:12 da manhã  
Blogger poetaeusou . . . said...

*
ao neutro compromisso das palavras,
*

3:17 da tarde  

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