Douro
Rio lento, deslizando
entre socalcos e vinhas
de raízes em xisto frio,
ou saltando entre fragas,
margens, memórias de dor,
que a alma pinta de verde,
poema feito em pedra,
como alguém soube cantar.
És a imagem da vida
percorrida sem se deter,
sempre a caminho da foz,
em busca de outro mar.
Mesão Frio
Junho 2007
A ti, Alex, por me teres levado, por uns dias, ao encontro de um mundo de serenidade.
.
13 Comments:
O Douro é um hino à natureza querida Ana! Espero que a serenidade e a paz que encontraste, te devolvam o brilho aos teus olhos....
Um grande abraço!
..olhar o rio nas marges das tuas palavras descendo com velas soltas até ao mar...outro mar
Olá, vim de longe e sentei-me à margem desse rio tão sereno. uma paz! Adoro observar as águas passarem inevitavelmente em direção ao mar. Levam as delícias e a infância, afogando muitas vezes os sonhos.
Muitos beijinhos e fica bem
Olá, vi que visitaste o meu blog e vim agradecer. Se desejares comentar e se os coments não abrem, existe um livro de visita na lateral que abre com facilidade,ok? Às vezes os coments demoram muito e esse é mais rápido. bjusssss.
Lindíssimo e irreverente, este rio... com um leito igual à vida... pleno de socalcos mas sempre com as mrgens à espreita!
um beijo grande
Muito leve. Agrada-me.
Obrigado pela presença no meu espaço!
Uma boa semana!
Querida Amiga Ana,
Muito bonito este poema e bem bonito o post.
Num dos comentários que fa em resposta a um outro, agradece a alguém, a dádiva de a ler levado algures onde a serenidade foi sentida por si.
E goatava de lhe dizer que a serenidade pode ser experienciada por si e por qualquer um, em qualquer lugar onde possa estar. Claro que existem alguns locais que são mais propício para isso. Mas a serenidade é um estado vibracional onde a harmonia se instala e se vai deixando habitar.
Parabéns.
Se estiver em Lisboa, no próximo dia 14 de Julho, pelas 18 horas, convido-a a assistir a uma conferência minha subordinada ao tema: ESPIRITUALIDADE E CIÊNCIA.
Esta irá ter lugar na Sede da Soc. Portuguesa de Naturalogia, sita na Rua do Alecrim, nº.38-3º., em Lisboa. A entrada é livre e seguir-se-á um debate sobre o tema.
Um grande abraço
José António
Palavras bonitas, lentas como o rio que, imparavelmente, não pára de procurar a sua essência.
Que bom Ana teres fruído a beleza espectacular da paisagem envolvente deste rio que é toponimicamente Douro e d’ouro pela fonte de riqueza que é para as regiões por onde ele serpenteia entre vertentes xistentas que ele ajudou a modelar, conjuntamente com os homens rudes que alindaram os seus vales, socalcando-os e oferecendo ao mundo esse néctar precioso e ex-libris desta região duriense – o vinho do Porto (que quanto a mim, deveria ser chamado do Douro).
Que bom, Ana, teres fruído de toda essa beleza e serenidade na companhia do Alex que é um “menino”, igualmente, d’ouro…
Deposito aqui um beijo meu para a minha amiga de ouro, que és tu.
Jo
O Douro!!!!
Uma paisagem linda de morrer. Um deslumbramento. Um convite ao descanso, ao amor, ao olhar para fora e para dentro de nós.
Leva beijinhos mil. Gosto muito de ti.
Não gosto de pensar que não se pode voltar atrás, principalmente quando lembro de tantas coisas boas, tantos sentimentos únicos que gotaria de viver todos os dias, mas que nem sempre, ou raramente me são possíveis.
Belo post.
Parabéns.
Voltarei com frequência!
Beijos
Sendo a primeira vez que cá venho, devo dizer que gostei.
Voltarei.
Um abraço
Minha querida Amiga, desta vez as palavras são só tuas, muito tuas e eu sei como elas fluem facilmente quando sentimos as coisas e queremos muito partilhar com alguém...
Sei um pouco da tua história, por esses belos recantos do Douro; o mesmo aconteceu comigo em Agosto passado, mas...é melhor nem me recordar; não tive um «Alex» na minha companhia e isso faz toda a diferença.
Tomara que a energia que foste procurar e trouxeste de Mesão Frio, te ajude nas próximas semanas, que se avizinham um pouco turbulentas.
Quando precisares de mim, já sabes o que fazer, estou aqui, para ti.
Beijos.
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