Amo o teu túmido candor de astro
Foto de Francisco Botelho aqui
Amo o teu túmido candor de astro
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança
de um peito que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hábito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto.
António Ramos Rosa
6 Comments:
há um Mar nos olhos
de quem sabe
uma lágrima azul
sabendo a algas
aqui estou
sentado nesta Encosta
como se de uma escama me tratasse
ouvindo as rochas
sentindo o chão.
Excelente poema/imagem)
Beijinhos e muita ternura
mARio
Olá Ana,
um belissimo poema, enquadrado por uma imagem também bela.
Parabéns pela escolha do post
:)
Bjs e um bom fim de semana
Sabes...por vezes sinto que toda a escrita que me envolve, a que escrevo, a que leio... é envolta em sombras...mas aqui... encontro uma frescura diferente nas palavras, Amor e encantamento...
Um beijinho e bom fim-de-semana
Um poema profundamente fresco, uma oferta de amor à vida, onde cada verso é um hino.
"é por ti que nasço" ecoa com a força da poesia viva!
*FLORES*, para SI*,
MINHA QUERIDA AMIGA*!
Beijinho.
Heloisa.
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Olá Ana,
Adoro os poemas que colocas no teu cantinho, e este é mais um deles.
:)
beijinhu
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