Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Imagem e poema de Mário Cesariny
11 Comments:
A vida é feita de encontros e desencontros...
Belo poema.
Beijocas
Querida Ana
O encontro acontece quando o desejamos muito.
Um beijo
Daniel
Olá Ana
Tbm adoro este poema!
Que bom ter-te de volta!
Beijão!
É com imenso prazer que constato a tua forma de salpicar esta encosta do mar... de letras, imagens e pessoas.
Belíssimo poema.
Beijinhos e muita ternura.
mARio
continuamente a contribuir para que não se esqueça a poesia...bjs
Este poema fez-me lembrar o "Noites Brancas" de Dostoiévski (o livro).
Se nunca o leste, deixo-te a sugestão :)
Bjs
Fabuloso!
Gostei do blog :)
Beijokas, Betty
um belo poema de Cesariny
"onde um braço teu me procura"
"Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco"
e onde muitas vezes há o desencontro ...
beijinhos
lena
o paradoxo..
Agradavel reler aqui este poema do Mário Cesariny.
"Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco".
Beijinhos.
Contradições do amor num belo poema.
Beijinhos, Ana, e desculpa esta ausência.
Enviar um comentário
<< Home