segunda-feira, junho 16, 2008

Paráfrase



Este poema começa por te comparar
com as constelações,
com os seus nomes mágicos
e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência
infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.

A segunda estrofe sugere
que a diversidade de seres vivos
prova a existência
de Deus
e a tua, ao mesmo tempo
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.

Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta.



Pedro Mexia
(in Avalanche)

.

18 Comments:

Blogger Maria said...

Andei por aqui a ler-te o que tinha atrasado, pois estive fora e sem net...

Desejo-te uma boa semana
Um beijo

3:24 da manhã  
Blogger Carminda Pinho said...

Desconhecia que o Pedro Mexia escrevia poemas.:)
Ou não será o mesmo?
Bom, mas isso agora também não interessa...

Gostei, sobretudo do último parágrafo.:)

Beijos

4:01 da manhã  
Blogger poetaeusou . . . said...

*
pedro mexia,
do meu contentamento,
,
conchinhas
,
*

5:07 da tarde  
Blogger Dois Rios said...

O amor que encanta.
Lindo demais!
Beijos,

5:47 da tarde  
Blogger Isamar said...

A divulgação que tu fazes da poesia portuguesa na blogosfera, quanto a mim, só é comparável ao que um amigo faz, o Manuel do De propósito. E não imaginas o prazer com que , às vezes, deambulo pelas livrarias em busca de um ou outro poeta que aqui divulgas.
Gostei do poema que não conhecia.

Bem hajas!

Beijinhos

6:25 da manhã  
Blogger © Maria Manuel said...

um lindo e interessante poema de amor.

8:49 da manhã  
Blogger Luna said...

È bom quando sentimos a falta de alguém e se encontra perto de nos
bj

9:26 da tarde  
Blogger Voz do meu Coração said...

adorei o blog, adorei os poemas e as fotos, vale a pena vir e ficar, prometo que vou voltar.
Visite também meus blogs me ajudando assim a combater minha solidão e a saudade da familia e do País.
Dora Coimbra
http://coimbra.romandie.com
http://molelos.romandie.com

9:53 da tarde  
Blogger Naty said...

OLA BOM DIA DEPOIS DE UM POUCO AFASTADA VOLTEI E ADOREI TUDO O QUE LI E VI PARABENSTUDO DE BOM PARA TI
BJS NATY

10:01 da manhã  
Blogger Naty said...

Este comentário foi removido pelo autor.

10:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Lindo poema e bonito blog, tomei a liberdade de linká-lo.
bjs @>--

1:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

este poema é um maravilha! muito, mas muito bom.
que boa maneira de matar as saudades daqui.

um beijo grande.

10:49 da tarde  
Blogger Otávio said...

Bem bonito o poema. Gostei muito. Não conhecia o autor.

Beijos.

2:32 da manhã  
Blogger Odilon said...

Parafraseando a escrita afirmo que textos como este fazem muita falta, na vida de todos. Obrigado por trazê-lo à nós. Beijos.

2:57 da manhã  
Blogger Luna said...

vim vesitar-te
deixo um beijinho

9:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta."
pois faz, mas só faz falta quem está...

10:51 da tarde  
Blogger Ana Pallito said...

"Vem. Toca coma ponta de um só dedo o mais profundo de mim. Sei-me pó de estrela...

2:30 da tarde  
Blogger  said...

Gostei mt do seu blog... da poesia e da escolha das imagens. Um abraço

2:27 da tarde  

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