quarta-feira, setembro 30, 2009

Lembra-te




Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos



Imagem e poema de Mário Cesariny
(in Pena Capital)


.

17 Comments:

Blogger Maria said...

E é com Cesariny que acabo a minha ronda nos blogs, hoje. Graças a ti. Obrigada, Ana.

Beijinho

2:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

saudade imensa daqui...sempre. jamais esqueço. beijo, Ana.

2:54 da tarde  
Blogger Ana Echabe said...

Bom Dia !

Busco forças para levantar minhas mãos
Pois elas ainda calam-se apoiando
minha cabeça que descansa o olhar
dentro de doces palavras
a cumplicidade de um amor.

Lindo poema Ana.
Bjinhos que dias teus sejam feitos como o brilho de uma lua crescente.

5:45 da tarde  
Blogger Carlos Machado Acabado said...

O sempre interessante Cesariny!...
Se outra coisa não fosse (e a sua memória outra coisa não nos trouxesse) através dele teríamos sempre a imagem de uma certa Lisboa e de um certo Portugal onde couberam a insurreição ou as insurreições possíveis, o "Gelo", o Maria Lisboa, a errância interior e exterior dos surrealistas, a pequenez de um País que de Sade, Rimbaud, Baudelaire e Lautréamont só conseguiu... Cesariny, Luiz Pacheco, o Lisboa, o O' Neill, o Cardoso Pires, algum Pessoa, algum Sá Carneiro, algum Amadeo...

Todos esses que, numa palavra, "são, afinal... nós"!

8:14 da tarde  
Blogger © Maria Manuel said...

não deixa de ser um poema de esperança. os caminhos que abrimos e vivemos...

beijos, Ana.

4:50 da tarde  
Blogger ~pi said...

tanto quanto se possa

a vida

tecer

da

memória...





beijo






~

8:30 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah said...

Querida Ana
Poesia simples e bela... imagino como tu.
Um beijo
Daniel

8:46 da manhã  
Blogger Lmatta said...

lindo conjunto como sempre
beijos

9:05 da tarde  
Blogger . intemporal . said...

. do meu querido Cesariny, com quem pernoitei uma amizade intensa .

. desta lembrança de uma pena i.mortal nos dias findos capitais .

. bem-hajas pelo momento .

. saio . em curva .

. um bom fim de semana .

11:50 da manhã  
Anonymous pico minha ilha said...

E tudo ficou dito.Bonito poema que não conhecia.

Beijinho Ana

11:38 da tarde  
Blogger tulipa said...

OLÁ GRANDE AMIGA

COMEÇO por te dizer que bela poesia escolheste para partilhar connosco. Obrigado.

Já terminou a exposição, fui para Porto na 6ª feira para desmontar tudo, regressei este domingo ao fim do dia e acabei de fazer um POST-agradecimento geral a todos os que estiveram comigo neste momento, uns de uma maneira, outros de outra.
Refiro-me aos que deixaram palavras de incentivo, por isso refiro-me a ti também.

Também falo da minha dor e tristeza, enfim...

Junto 3 imagens, são algumas das que eu fiz no dia da inauguração.

Beijinhos.
Bom Feriado!!!

1:09 da manhã  
Blogger Mare Liberum said...

Deixo-te um grande, grande, abraço e um bem-hajas pelos momentos de poesia que nos proporcionas.

Mil beijinhos, querida amiga

9:10 da manhã  
Blogger Spiritual said...

Que vontade de comentar tudo, há tanto tempo que não vinha cá! Mas infelizmente o tempo não me permite; passo apenas para deixar o meu novo blog e dizer-te que tenho um novo perfil: http://spiritualandnonreligious.blogspot.com/

Beijinhos!

4:56 da tarde  
Blogger Spiritual said...

Desculpa, é o que dá as pressas... sou a porcelain doll! :D

Beijinhos!

4:57 da tarde  
Anonymous Fernando Palma said...

Não conhecia o poeta. Gostei da novidade.


Fernando Palma
Pequenos Poemas e Poesias

2:06 da manhã  
Blogger poetaeusou . . . said...

*
válida opção,
obrigado,
,
Visto a esta luz és um porto de mar
como reverberos de ondas onde havia mãos
rebocadores na brancura dos braços.
,
in Mario Cesariny,
,
*

9:42 da tarde  
Blogger Spiritual said...

É inteligente sabermos dar valor ao que de bom temos ou tivémos...

8:50 da tarde  

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