segunda-feira, abril 19, 2010

Se eu não morresse nunca

Foto de Celso Camacho aqui



(...)

Se eu não morresse, nunca! E eternamente
Buscasse e conseguisse a perfeição das cousas...

(...)


Cesário Verde

.

10 Comments:

Blogger hfm said...

Do melhor que sempre se escreveu e dessa não me esqueço pois passo quase todos os dias na estação onde isso está escrito, como o está dentro de mim.

12:14 da tarde  
Blogger iris_esfenoidal said...

Cesário Verde, o poeta que a tantos despertou para a poesia.

Obrigada :)

1:17 da manhã  
Blogger Branca said...

Belíssima reflexão em verso e não menos bela imagem!
Hoje, todos os novos posts que percorri tinham curiosamente como tema o mar, ou no texto ou nas imagens ou em ambos.
Serão saudades do mar, depois de um tão longo Inverno? No entanto ele é belo em todas as estações, muitas vezes ainda mais belo no Inverno, só não reflecte nele o céu...como nos dias luminosos.
Beijinhos.
Branca
Branca

2:29 da manhã  
Blogger PAS[Ç]SOS said...

utopia dos seres mortais, que tantas vezes procuramos nos rever na imortalidade da natureza perfeita como o mar, o voo duma gaivota ou o sol que se põe numa eternidade diária num horizonte que não alcançamos mas tantas vezes sonhamos tocar.

10:44 da manhã  
Blogger © Maria Manuel said...

desejo de eternidade, de um poeta que morreu tão cedo. como se a eternidade nos permitisse alcançar a perfeição...

beijo, Ana

12:52 da tarde  
Blogger vieira calado said...

Outros eternamente

o procurarão fazer por ele...

Beijoca

4:58 da manhã  
Blogger tulipa said...

OBRIGADO PELA PARTILHA de tão belas imagens e de doces e queridas palavras, como já me habituaste.

AMO O MAR
Era em busca de um outro mar que eu ia, mas...a erupção de um vulcão a 14 de Abril no Sul da Islândia provocou um caos sem precedentes em diversos aeroportos europeus, que estiveram encerrados durante vários dias, e perdas históricas para as companhias aéreas.
Que a situação era demasiado séria jamais duvidei, mas que se prolongasse por tantos dias é que não pensava.
Eu nunca imaginei que um vulcão na Islândia poderia ameaçar meus planos de viagem.
Pretendo contar isto no meu último post:
dia 19 foi o dia do meu aniversário e, como é habitual faço umas férias nesta época, para recarregar baterias, bem que estou a precisar.
As cinzas expelidas pelo vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, forçaram o fecho do espaço aéreo britânico e irlandês também na segunda-feira – dia 19, mas havia sempre a esperança que na 3ª feira as coisas fossem regressando ao normal calmamente…e, estava sempre a actualizar o recebimento de notícias através do site da companhia aérea – nada previa o que aconteceu - quando na madrugada de 3ª feira, eram 3h da manhã, eu no computador, mais uma vez acedo ao site e coloco o nº do meu voo e está lá bem explicito – on time – partida à hora marcada; dirijo-me para o aeroporto na boa, sempre com pensamento positivo para seguir para Dublin, na Irlanda e curtir uns dias de férias culturais.
Mas...
as férias não aconteceram e estou "triste"!!!

1:58 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah said...

Querida Ana
Ah, se assim fora, como aprouveria tal benção sem descanso, até encontrar...
Um beijo
Daniel

8:34 da tarde  
Blogger poetaeusou . . . said...

*
amiga,
a morte não existe
é apenas um exílio,
como prova Cesário Verde,
a tua escolha,
,
vitreas marés,
deixo-te,
*

12:24 da tarde  
Blogger Adriana said...

Ser eternos ou enquanto dure

1:49 da tarde  

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