domingo, março 12, 2006

Novembro apagou nas buganvílias






Novembro apagou nas buganvílias
seus nomes brancos, roxos,
escarlates.

É mais difícil regressar a casa:
o caminho disfarçou, emudeceu
seu rosto nos muros e nas grades.

- Por onde seguiremos
sem que o outono espesso nos
trespasse?


José Bento

5 Comments:

Blogger Heloisa B.P said...

BEIJINHO, AMIGO!!!!!
UM ABRACO* QUE ATRAVESSE OCEANOS E LHE LEVE FLORES*!!!!!!
Heloisa.
**********

3:38 da tarde  
Blogger Amaral said...

Curiosa a escolha deste poema dum aveirense que até traduziu Neruda. Um Novembro de outono, com a poesia entranhada em muros e em grades, num caminho disfarçado…

1:28 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

tempo para o tempo esquecido
tempo para acreditar, esperar
tempo para o futuro... uma flor... um beijo

mARio

2:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

belo poema...e adorei o nome...

9:55 da tarde  
Blogger hfm said...

Belíssimo este poema!

10:21 da manhã  

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