As noites
Imagem daqui
Nas noites insones temos ocos aparelhos
Para passar de novo os velhos filmes
Nas paredes brancas da cabeça.
Mas há sempre uma bobina que se troca
Uma fada perdida numa cena muda
Um silêncio que dói numa cascata.
A matéria eterna geme sem controlo
O caos vocabular não se detém
A boca mal respira o próprio eco.
Lá fora estão os nomes e nós no grito
Da extensa narrração dos seus sinais
Fermentando fiéis mais infinito.
Armando Silva Carvalho
9 Comments:
E por aqui andei. Gostei, vou voltar. Existe muitas coisas belas.
Fica bem.
Manuel
Olá,
deleito-me com palavras sentidas e profundas.
Uma semana repleta de sorrisos
Beijinhos
Isa
O universo quase onírico das noites insones. Um belo poema.
Beijinhos
mais uma vez gostei bastante.
Obrigada pela tua visita. Não conhecia este teu cantinho. Estou a sentir-me bem cá dentro.
Beijinhos.
Licínia
Querida Ana
Noites estas em que faltam lágrimas por fora, que expressem este sentir angustiado... sinto-as escorrendo por dentro, sem me lavarem a alma...
Um beijo
Daniel
Olá Ana. Depois de um descanso no Alem Tejo, regresso e sabe bem (sempre) houvir a tuas palavras.Agradeço a passagem.
Mas, não sigas as minhas interrogações....segue as tuas!
Bjs
Lindo poema
gostei
beijocas
bom dia, ana
gostei muito, muito do seu comentário no blog da licínia...
porque deve lembrar-se de mim do anterior blog e fez um jogo de palavras que me enterneceu
um grande beijinho para si
bem haja
alice
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