Pernoitas em mim
pernoitas em mim
e se por acaso te toco a memória... amas
ou finges morrer
pressinto o aroma luminoso dos fogos
escuto o rumor da terra molhada
a fala queimada das estrelas
é noite ainda
o corpo ausente instala-se vagarosamente
envelheço com a nómada solidão das aves
já não possuo a brancura oculta das palavras
e nenhum lume irrompe para beberes
Al Berto
9 Comments:
Gosto tambem MUITO deste POETA, querida ANA! E, faz ja' algum tempo que nao posso ter o prazer de O ler (NEM ELE, NEM OUTROS* ...)!
Trago-Lho UM ABRACO com todo o meu coracao, aproveitando estes escassos minutos em que posso acessar a NET!
escrevi-Lhe, espero tenha ja' recebido!
A IMAGEM MUITO BELA, tambem!
Sua, Heloisa.
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Al Berto sempre!
Adorei a tua escolha...
Beijinhos minha querida amiga
Andei por aqui e tentei perceber a bracura oculta das palavras. É que pela palavra amamos, pela palavra odiamos.
Fica bem.
Um beijinho para ti.
Manuel
ANA MINHA QUERIDA
Força Amiga...
é fácil dizer, não é?
Pois, mas há momentos na Vida que não sabemos onde ir buscar essas forças, espero que tudo corra bem.
AL BERTO parece que escrevia sobre África, lá é que eu sentia e escutava rumores da terra molhada!
Beijo com carinho.
Lndo poema
bela escolha
belo conjunto gostei
beijos
Al Berto ,um poeta que não morre.
Belo ,belo, belo.
Bjs,
***maat
e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a dificil arte da melancolia.
Al Berto
Também é dos meus preferidos.
Bjs
Al Berto, grande poeta! Uma delícia lê-lo!
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