domingo, janeiro 21, 2007

Da voz das coisas




Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moínho.

Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz.


Fiama Hasse Pais Brandão
(1938- 2007)


Porque a voz da Poesia é imortal.

.

12 Comments:

Blogger Pedro Branco said...

Será talvez por isso que ainda não me calei. Gostei deste canto.

Beijo.

1:29 da manhã  
Blogger douglas D. said...

voz assim
aviva-nos as cores.

6:28 da manhã  
Blogger hfm said...

Bela homenagem!

10:27 da manhã  
Blogger Flor de Tília said...

"Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz."

Felizes são aqueles que têm voz!É o amor que lha dá.
lindo poema!
Obrigada!
Beijinhos

11:30 da manhã  
Blogger Amaral said...

Estou em pensamento contigo!
E também com Fiama Brandão! Na voz do amor em todas as coisas, no som lírico do vento - e também... "porque a voz da Poesia é imortal"!...

1:53 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah said...

Calar? Nunca!...
Descobri o sítio que descreve o meu anjo... espantoso! Nem imaginas que no resto de tal descrição, eu me vejo espelhado de uma forma que fiquei a pensar que nada é mesmo por acaso, ou as coincidências são mais frequentes do que nós imaginamos.
Um beijo
Daniel

9:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindo!!!!!!!!
Sábia, a Fiama!
Um beijo para ti, mANA.

11:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Como de palavras simples se constrói um belo poema... É como; quem cala consente.

Beijo meu

1:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

è na simplicidade das palavras que encontramos grandes emoções.
Gostei da escolha.
bj
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt

5:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

uma voz que vai fazer falta mas que ainda assim nunca será calada. bonito tributo. beijinhos.

4:16 da tarde  
Blogger Velutha said...

Lindo poema! É a voz do amor.
Beijinhos

9:15 da tarde  
Blogger Maria Romeiras said...

Somente o amor tem voz. Lindo.

8:57 da tarde  

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