Quando desaparecer
"Os meus livros , leiam-nos e depois digam-me alguma coisa"
Foram estas palavras que me levaram ao encontro de um poeta que nunca tinha lido.
Quando desaparecer
hei-de pedir à noite que me consuma com ela
que me devaste a alma
não quero mais
quero desaparecer na noite
e só de noite consumir-me.
António Gancho
(in O Ar da Manhã)
.
Foram estas palavras que me levaram ao encontro de um poeta que nunca tinha lido.
Quando desaparecer
hei-de pedir à noite que me consuma com ela
que me devaste a alma
não quero mais
quero desaparecer na noite
e só de noite consumir-me.
António Gancho
(in O Ar da Manhã)
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11 Comments:
E que eu não conhecia....
Belo poema, o teu escolhido...
.. excelente a foto...
Beijinho
há tempos que desejo conhecer a poesia de António gancho, será provavelmente uma das minhas próximas aquisições... e aqui venho agradavelmente encontrar um "aperitivo"... obrigada!
Olá Ana, obrigada pela visita|
Também não conhecia Anónio Gancho e gostei deste poema.
"Hei-de pedir à noite
que me consuma com ela
que me devaste a alma"...
Muitas vezes nem é preciso pedir!
Um beijo.
Tb levei tempo a conhecê-lo mas depois devorei-o.
AMIGA
DELICIEI-ME COM ESTA BELA POESIA.
Muito obrigado pela partilha. É sempre bom partilhar o que é belo.
Tal como o poeta, eu sempre pensei nisso: Quando desaparecer,
quero desaparecer na noite...
na penumbra dos olhares estranhos.
Tenho saudades de estar contigo.
Espero em breve poder ter-te na minha companhia. Beijos.
Eu conheci o António Gancho , os irmãos e conheço bem alguns sobrinhos. Gosto muito da sua poesia e fico muito satisfeita por reencontrá-lo no teu blogue.
Beijinhos mil, doce Ana.
Querida Ana
Não conheço... mas adorei ler.
Um beijo
Daniel
Não o conhecia também, e somente aqui encontro a magia e o encantamento da escrita que me faz feliz. belo achado, Ana e obriga pela partilha. beijos.
Passei para te deixar beijinhos e dizer-te que estou contigo amiga. Na poesia, no gosto pelo mar, na amizade.
"Quando desaparecer"...
Poema sombrio, onde a luz parece não ousar entrar...
Mas o poeta tem o dom de iludir a alegria que lhe vai na alma.
Tudo para que esta "seja" ainda mais!...
A ternura de um poema, que nos obriga a meditar.
Felicidades
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