sexta-feira, novembro 16, 2007

Venho de dentro, abriu-se a porta...




Venho de dentro, abriu-se a porta:
nem todas as horas do dia e da noite
me darão para olhar de nascente
a poente e pelo meio as ilhas.

Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo
de só imaginá-la a luz fulmina-me,
na outra face ainda é sombra.

Banhos de sol
nas primeiras areias da manhã
Mansidões na pele e do labirinto só
a convulsa circunvolução do corpo.




Luiza Neto Jorge
(in A Lume)


.

6 Comments:

Blogger Isamar said...

Belo poema! Preciso de banhos de sol, de luz que não me fulmine...da tua amizade, doce ana.Esta encosta tem magia.

Beijinhos

1:16 da tarde  
Blogger Kalinka said...

OLÁ ANA
num túnel escuro é onde me sinto hoje...e nos dias anteriores.
Preciso muito de me animar, tenho necessidade de ser Feliz.

Muito obrigado pelas tuas visitas sempre agradáveis ao meu kalinka.
No meu mais recente post, estas são as palavras: Destaquei algumas palavras com a letra I - estão em letra maiuscula e a negrito; em breve voltarei ao alfabeto e a próxima letra é mesmo essa - a letra I de IRRITADA é como estou, INCONFORMADA.

Beijitos.
Bom domingo.

1:38 da manhã  
Blogger Maré Viva said...

"Venho de dentro, abriu-se a porta..." e se me permites eu diria ainda: soltou-se a alma...
Gostei de vir aqui e deixo um beijo.

6:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Há um jogo e relâmpagos sobre o mundo...", que belíssimos achado, que bela linguagem. Extraordinário poema. Beijinho, Ana.

4:43 da tarde  
Blogger poetaeusou . . . said...

*
Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo,
,
acredito, ana
*
bji
*

10:08 da tarde  
Blogger PostScriptum said...

Um mundo labirintico, mas belo o da LNJ, de quem gosto particularmente.
Beijinhos, Ana

4:51 da tarde  

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