Escrevo-te cartas
Foto de MegaCd aqui
escrevo-te cartas que nunca irás receber
a morada desaparece
sempre que tentamos encontrar
não uma porta, mas uma casa inteira.
desligo tudo dentro deste quarto.
ouço, incompleto, - com a janela
entreaberta ao fresco da noite -
cada pequeno ruído,
como se fosse um código para nos entendermos.
Ruy Ventura
8 Comments:
Querida Ana,
Todos já escrevemos cartas que nunca foram entregues...Os dias passam...ficam as lembranças boas e uma saudade leve!
Beijos e bons sonhos!
não conhecia o poema. Aliás quase n/ conheço a poesia deste autor. Imperdoável pel amostra. Bj grande
Oi ana :)
Tu só me dás novidades... não conhecia "Ruy Ventura"... é um texto bem sentido... obrigado pela revelação... a foto também é espectacular...
Um bom dia para ti, desejo-te que encontres uma casa inteira... há que ter o direito de se ser exigente e não procurar apenas uma porta...
Beijokas e até já...
Querida Ana
Cartas quem as não tem... dizia-se. Agora, é raro alguém as ter, por isso as escrevo...
Um beijo
Daniel
Ana,
É interessante este poema. Sobretudo porque me relembro com saudades do prazer de escrever e de receber uma carta. Uma partilha cada vez mais difícil. Por comodismo? Um sinal dos tempos?
As cartas não entregues, essas, são muitas vezes aquelas que arrancam do fundo do nosso ser as mais belas palavras, porque são escritas num misto de desabafo e de esperança... por algo inatingível. As mais belas cartas de amor foram escritas assim... :)
Beijinhos,
Rute
Bela poesia que me encanta, vou voltar com mais tempo, vinha apresentar a minha poesia,gostei deste cantinho, zezinho
BEIJINHO, DOCE AMIGA!
ABRACO!
E...*E' POESIA*!!!!!!!!!!
********************
Heloisa.
Cartas não lidas, sentimentos perdidos...Não, quem os lê é que os perde, quem os escreve enriquece em vida, em esperança, em amor...Hoje ou Amanhã alguém há-de ler e escrever também. Um beijo
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