Declaração
Imagem retirada da net (autor desconhecido)
As aves , como voam livremente
num voo de desafio!
Eu te escrevo, meu amor,
num escrever de libertação.
Tantas, tantas coisas comigo
adentro do coração
que só escrevendo as liberto
destas grades sem limitação.
Que não se fruste o sentimento
de o guardar em segredo
como liones, correm as águas do rio,
corram límpidos amores sem medo.
Ei-lo que to apresento
puro e simples - o amor
que vive e cresce ao momento
em que fecunda cada flor.
O meu escrever-te é
realização de cada instante,
germine a semente, e rompa o fruto
da Mãe- Terra fertilizante.
António Jacinto
(poeta angolano)
9 Comments:
Que lindo Ana... não conhecia este poeta angolano... muito ligado à Terra e às coisas vivas... adorei :)
Beijokinhas e inté já...
um bonito poema sem duvida.
ola Ana passei por aqui a retribuir a tua visita ao meu blog.
amcosta-jinhos
Bonito, Ana! Escrever é sem dúvida um acto de libertação. Esvrever o amor pode ser a única forma de o dizer.
Um poema em que os sentimentos se mesclam com os elementos da natureza. Primazia ao amor e á escrita. Como não havia de gostar? Beijinhos, Ana
Gosto muito de poetas africanos. Obrigada Ana :)
é uma voz diferente. Mas bela. Bjs e ;)
OLÁ ANA:
Que lindo....sensível.
Boa escolha. Estás de Parabéns.
Tens dado uma espreitadela no meu blog? é que há uma inovação desde há 3 dias e eu estou a adorar...só k a minha preocupação não é só «eu gostar» mas fazer com que quem lá passa tb goste.
Aguardo a tua visita, minha linda.
Beijokas.
Um texto de libertação de um Amor por palavras, a quebra de um silêncio pela realização de um desejo…uma vida a dois. Uma bela escolha…
Lindo poema Ana... Adorei como já começa a ser habito na tua encosta do mar!
Beijo
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