existia uma rua de onde observava o mar
existia uma rua de onde observava o mar
as ondas desaparecidas já, apenas os rochedos
seus mexilhões e anémonas
a ligeira brisa
levantei-me de madrugada, tinha dez anos
balbuciei uns passos até à janela
hoje termino esse passeio pela sala
como se sentisse a água salgada
por entre os dedos
e novamente o mar, abraçando a felicidade
junto às areias.
(in A palavra no cimo das águas)
.
14 Comments:
doces memórias salgadas.
muito lindo!
beijo,
*
a rua principal
é líquida e é
profundamente azul,
,
de uma amiga que
ontem me comentou,
,
conchinhas
,
*
o mar é tudo o que mais desejo, e nele vivo em harmonia entre o azul e o verde queo acolhe. beijo, Ana.
Olá Amiga
Começo por te pedir desculpas de andar por aí desaparecida do teu blog.
No entanto, pegando nalgumas das tuas palavras poderia dizer:
existe uma varanda de onde eu apenas uma vez observei o mar;
há 3 meses em casa,
tanto que eu queria voltar
a essa varanda, onde poderia
estar com uma amiga,
conversar, ver o mar
e sentir a brisa ligeira.
Mas...
o tempo vai passando
e, aos poucos,
a esperança vai morrendo
de eu voltar
a essa varanda...
Beijos com cheiro a maresia.
Ana,
se essa rua, se essa rua fosse minha...
Beijos
que lindo passeio junto ao mar...
Existia uma rua, existia o mar, existia a infância e tudo se vai distanciando com o tempo.
Que ao menos se vá tentando preservar o que a vida tem de melhor.
Beijinhos, querida amiga!
ainda
agora
quase na mão
[como
s
~
e
~
Adoro o mar. Vim mesmo agora de lá... estava espectacular!
Hoje
é um passeio que eu nunca termino
frente ao mar...
Belo, Ana
Um beijo
Olá querida Ana, belos passeios junto ao mar, são o que eu não dispenso e como vejo tu também...
Adorei o poema Amiga...Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Eu me encanto mais com o significado e sentimento pelo mar do que com o próprio.
Em miúdo eu via o mar da minha janela.
belos tempos!
Cumprimentos
areias
que se
movem
na pele
queimada
pela
memória
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