Deus nos lírios
sinto deus, todas as noites, nos lírios
de Monet. olham por mim,
por esta sombra incerta que morre
aos poucos comigo, cobrem
de seiva viva a escuridão da casa
e afastam os demónios
que se escondem nas frestas do sono.
pela manhã, junto as pétalas tenras
caídas no lençol, e rezo baixinho,
com os pardais, um verso branco.
Renata Correia Botelho
(in Telhados de Vidro/12)
... Poema que a poeta dedicou à mãe.
.
19 Comments:
Querida Ana,
Sei que este poema tem um especial significado. Só isso revela que és uma mulher admirável, mas é sempre uma delicia partilhar contigo tão bela poesia!
Beijos meus!
AL
Suave e triste, mas lindo, esse poema que evoca os lírios de Monet e que revela a tua grande sensibilidade.
Um beijo.
A saudade descobre o véu do tempo.
É uma bela forma de falar sobre o amor contido.
Bjinhos Ana e que teus dias sejam cheios de lua nova em vc.
Posso dizer-te que estive em Zagreb, Rijeka, Zadar e Trogir, e neste momento estou em SPLIT - na CROACIA.
Como companheiro de mesa, as refeicoes, tenho um Professor universitario de Curitiba, com 76 anos e que conhece quase o mundo todo, estas a imaginar as nossas conversas...viagens e lugares do mundo. Tem sido muito interessante. Neste momento estamos os 2 aqui na internet do hotel...somos parceiros do mundo.
Ui...tantas coisas tem acontecido!
Beijos
Nota - teclado sem acentos!
Espero que andes mais animada, minha Amiga.
Quando a aparente simplicidade escreve a saudade.
Olá querida Ana!
Magnifico poema este,da poetisa Renata. Sentimos o perfume dos lírios em comunhão com a tristeza em cada palavra.
Obrigada por partilhar connosco, esta beleza.
Bjito da sempre amiga,
Tecas
belo, a expressão do consolo encontrado nos lírios da tela, que poeticamente transporta para o leito. uma forma bonita de colmatar a solidão, a ausência, a saudade.
um poema de grande sensibilidade, que certamente te acompanhará também, querida Ana. beijinhos.
Só hoje pude voltar a fazer um post, mas tive que fazer de uma forma como "NUNCA antes tinha feito"...
isso originou que eu não posso escolher o tipo de letra, justificar o texto,
escolher a cor da letra, enfim...
um sem número de diferenças que não me agradam, de todo.
Quem sabe, não será este o ponto de partida para eu "desistir" da blogosfera...
Peço desculpa a quem me visita, se a aparência do post não for a mais aceitável, mas...muito sinceramente, não consigo fazer melhor.
Bom fim de semana.
Abraços outonais.
Bom Dia Querida Ana
Uma passagem rápida e urgente
Pra desejar-te uma semana em Paz e cheia de amor feito esta Lua cheia.
Bjinhos
Saudades de ti!
Beijinho.
Belíssimo este poema dedicado à mãe e nada mais lindo para uma mãe que os lírios roxos de Monet. Lindíssimos!
Espero e desejo tudo de bom para ti.
Branca
poesia intensa, como os quadros maravilhosos de Monet. pura sensibilidade. beijos, Ana.
descobrir as palavras que se esconde em cada pincelada.....descobrir as palavras e os sentimentos...
gostei
bj
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
Sinto a falta da tua presença nos meus blogues.
Fico triste!
Que bom regressar à encosta,
Obrigada!
PS: aguardo uma visita :) os tempos por lá estão muito complicados ...
Isabel
.
. simples.mente tão belo .
.
. elo .
.
*
olhai os lírios do campo
ouço no grito de Erico,
feito Lago de Monet
onde o meu olhar se molha !
,
conchinhas,
,
*
Sempre à tua espera, para me encantar.
Beijos.
Amiga, deixas saudades na blogosfera...queremos todos outro post teu, embora este seja lindo...
Amanhã
será outro dia
sei que andas ocupada
mas também sei que
gostas de cá vir
e deixar a tua marca
com a escolha
de excelentes poemas.
Espero por ti.
tocas-me o coração.
Hoje amanheceu um dia melancólico pelo que a chuva produz...embora ainda não chova, mas olhando o céu a quantidade de nuvens que pairam no ar, faz adivinhar que em breve virá a chuva...
Bom domingo. Bjs.
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